O Ministério da Agricultura (Mapa) intensificou as medidas preventivas contra o ingresso da gripe aviária no Brasil. Com recentes focos da doença confirmados em países da América Latina como Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Chile, o reforço ocorre principalmente na testagem de aves de subsistência, criadas em locais próximos a sítios migratórios. O objetivo é monitorar a circulação viral, demonstrar ausência de infecção e apoiar a certificação do Brasil como país livre da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.  "A primeira linha de defesa contra a influenza aviária é a detecção precoce e a notificação oportuna de suspeita da doença par permitir uma resposta rápida, a fim de evitar a disseminação da doença", afirma o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Geraldo Marco de Moraes.

Nesta quinta-feira, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) também emitiu comunicado oficial sobre o tema. A orientação da entidade aos associados é de proibir, a partir de agora, a realização de visitas de pessoas aleatórias ao processo produtivo avícola nas granjas. "A ideia é que as visitas de quem não trabalha nos aviários ocorram  somente em caso de emergencia. E todos os autorizados a entrar nos locais deverão estar devidamente protegidos com vestimenta e calçados adequados e passar por todos os procedimentos sanitários recomendados para evitar a infecção", detalha o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

A ABPA também disponibilizou os materiais informativos aos produtores sobre os cuidados com biosseguridade que devem ser adotados. O conteúdo pode ser consultado no link https://drive.google.com/drive/folders/12bn1ZVGlKGQs-fwJ59inFOSmGOVVBuZi?usp=sharing.

Foto: Arquivo/EBC