Perícia aponta causa da morte de menino Rafael Winques
Conforme aponta a investigação o menino foi morto por asfixia mecânica
Publicado em 26 de maio de 2020
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O corpo do menino Rafael Mateus Winques, de 11 anos, encontrado nessa segunda-feira, foi sepultado nesta terça-feira, em Planalto, na região Norte do Estado. Um grupo de 30 pessoas, a maioria familiares, estiveram no local para a despedida. Diversas coroas de flores foram colocadas sobre o túmulo. A criança estava dada por desaparecida, após a família comunicar o Conselho Tutelar da cidade, desde 15 de maio.

No município, o clima é  entre os moradores é de revolta e tristeza por ser uma criança e também pelas semelhanças ao caso do menino Bernardo Boldrini. Em ambos os casos houve um eventual desaparecimento da criança, a idade é compatível e há a semelhança do uso de medicamentos. No caso de Bernardo, Midazolan e no caso de Rafael, Diazepan.

Bernardo desapareceu em 4 de abril de 2014 na cidade de Três Passos (RS). Ele também tinha 11 anos na época. Seu corpo foi encontrado dez dias depois aqui em Frederico Westphalen, enterrado às margens de um rio, no interior do município. Foram acusados e condenados pelo crime o pai Leandro Boldrini, que era médico, a madrasta, Graciele Ugulini, a amiga dela, Edelvânia Wirganovicz e o irmão desta, Evandro Wirganovicz. Evandro já cumpriu pena e os demais continuam presos.

Novidades na investigação do caso

Ao contrário do que alegou, em depoimento, a mãe de Rafael Mateus Winques, 11 anos, a análise do Instituto-Geral de Perícias (IGP) apontou que o menino morreu por estrangulamento. Alexandra Dougokenski havia dito à polícia que tinha matado o filho sem intenção e alegou que a criança havia morrido por conta da administração de medicamento. 

Segundo o delegado Joerberth Nunes, titular do Departamento de Polícia do Interior (DPI), a polícia ainda apura se houve realmente a administração de algum tipo de remédio. Essa perícia depende de análise laboratorial e ainda está sendo realizada. 

A perícia confirmou que a causa da morte foi por asfixia mecânica Polícia, agora a polícia apura se houve participação de outra pessoa no crime. Nunes afirmou que a mãe teria condições físicas de esganar o filho, mas que a hipótese de haver envolvimento de, pelo menos, uma outra pessoa é investigada. 

Fonte: Com informações da Rádio Comunitária FW
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