O Rio Grande do Sul alcançou, nesta quarta-feira (16/10), a marca de 300 obras concluídas em escolas estaduais desde janeiro de 2023, quando, no início da atual gestão, o governador Eduardo Leite colocou a educação como prioridade de seu segundo mandato. Nesse ciclo de reformas e construções nas instituições de ensino conduzido pela Secretaria de Obras Públicas (SOP), possibilitado pela retomada da capacidade de investimentos do Estado, foram aplicados mais de R$ 85 milhões em 280 escolas, em 22 meses.
"Essa quantidade de obras concluídas nesse curto espaço de tempo era absolutamente impensável anos atrás. É o resultado das reformas estruturantes que recuperaram a capacidade de investimento do Estado e nos permitiram promover uma verdadeira virada em termos de aportes na infraestrutura escolar", afirma Leite.
"Além do esforço financeiro, a modernização de fluxos e a integração que promovemos entre as pastas de Obras e Educação turbinaram o ritmo de execução para alcançarmos esse resultado expressivo de conclusão de trabalhos, mesmo diante dos desafios extras impostos pela tragédia das enchentes. Com foco na reconstrução, a partir do Plano Rio Grande, vamos avançar ainda mais", acrescenta o governador.
A finalização dos trabalhos na Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) São José, em Nova Petrópolis, que passou por ampla recuperação dos banheiros, gerou esse resultado de três centenas de obras. Ela se localiza na região da 4ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (Crop), que tem sede em Caxias do Sul. As outras obras estão espalhadas por todo o Estado, e algumas instituições receberam mais de uma reforma.
“A vida das pessoas acontece em um espaço, ou seja, em um terreno, em uma edificação onde a experiência humana se concretiza. É por isso que precisamos pensar a construção ou a reforma de uma escola de maneira ampla, tratando desde uma necessidade básica, como um banheiro funcional, até a projeção do futuro. A escola, mais do que um espaço onde transcorre boa parte da vida de um estudante, deve ser um lugar para sonhar, e é nessa perspectiva que estamos trabalhando”, afirma a titular da SOP, Izabel Matte.
Na área de responsabilidade da 1ª Crop, que atende a Porto Alegre, houve o maior número de demandas concluídas, totalizando 36, com investimento de cerca de R$ 25 milhões. Em seguida, vem a região da 7ª Crop, de Passo Fundo, com 35 obras finalizadas e destinação de mais de R$ 11 milhões.
O retorno dos investimentos permitiu que se pensasse a escola integralmente, e a SOP passou a desenvolver projetos completos para a qualificação do ambiente escolar. Isso foi possível porque, no âmbito da secretaria, a atual gestão desenvolveu uma profunda remodelação de métodos e processos, garantindo aos projetos desenvolvidos mais agilidade, qualidade e perenidade.
Um dos princípios implantados – a colocação dos alunos no centro das atenções – aparentemente é simples, mas impactou a concepção das ideias. O resultado, que começa a ficar evidente, é a transformação dos ambientes escolares em espaços modernos, acolhedores e confortáveis.
Também houve a padronização dos ambientes escolares e a criação de uma identidade visual replicada nas escolas, gerando uma identidade comum entre elas. Isso permite que um prédio da rede estadual de educação seja facilmente reconhecido.
A implantação de novas ideias para a gestão dos prédios escolares demandou da SOP a intensificação das rotinas de trabalho e o alinhamento com a Secretaria da Educação (Seduc). “A conclusão das 300 obras é resultado de um novo fluxo de trabalho construído no nosso governo, com uma aproximação maior entre as equipes da Educação e de Obras”, comenta a titular da Seduc, Raquel Teixeira. “Temos encontros semanais de alinhamento, com foco na qualificação dos espaços das instituições de ensino. Todos esses esforços convergem para uma melhora da educação do Estado”, acrescenta.